Adotou um criança "a brasileira"?

Uma mãe não possui condições de criar o filho, entrega a criança a uma vizinha, a qual se torna “mãe” do infante. Porém, essa adoção à brasileira é crime no Brasil, inclusive, com pena de reclusão de 2 a 6 anos. Mas existe como regularizar essa adoção, no decorrer desse artigo te conto mais sobre.

GUARDAADOÇÃO

5/8/2023

Imagine o seguinte: uma mãe não possui condições de criar o filho, entrega a criança a uma vizinha, a qual se torna “mãe” do infante ou um casal que não pode ter filhos resolve “adotar” uma criança e o pai registra essa criança juntamente com a mãe biológica. Esses são exemplo de adoção a brasileira.

Porém, essa adoção à brasileira é crime no Brasil, inclusive, com pena de reclusão de 2 a 6 anos.

Mas existe como regularizar essa adoção considerando o melhor interesse da criança, acima de tudo.

Os pais adotantes devem procurar um advogado de confiança e especialista para regularizar a adoção da criança. Devem ser juntados documentos, vídeos da família, testemunhas que comprovem que a “adoção” está consolidada.

É um processo bem delicado e deve ser realizado com o maior cuidado. Se eu puder dar um conselho seria: Não adote a Brasileira!

Ta! Mas daí você pode me dizer: ''Nycole, mas eu vou deixar a criança sem amparo? Eu quero adotar ela.''

Então vou te dar uma alternativa dentro da lei: Entre com um processo de guarda com intenção de adoção e nesse processo a mãe biológica irá ceder a guarda para os possíveis pais adotantes. Nesse processo será verificado se existe algum parente interessado em adotar essa criança, se não aparecer ninguém possivelmente o juiz concederá a guarda para você.

É necessário ter paciência, esse processo correrá por alguns anos até o juiz tenha a convicção de que é legitima o interesse de vocês e da mãe biológica. Em média uns 3 anos depois a adoção legal será decretada de forma legal.

Mas acredito que a espera não seja nada perto do medo e o risco dessa criança retornar para a família biológica.

Adote! É um ato lindo, mas sempre procure um especialista pare te orientar.

Mas lembre-se: cada caso é um caso.